Sobre Lígia

 Histórico

Lígia Maria Ferreira da Fonseca treinava ginástica olímpica desde os 4 anos de idade. Além da ginástica, Lígia já treinou atletismo e vôlei, jogando inclusive pela seleção de Pinda. Mas, foi na ginástica olímpica que se destacou. 
Filha de Marta Letícia Ferreira da Fonseca e José Roberto da Fonseca, Ligia tem dois irmãos, Cristiane e João Paulo, e um sobrinho, Marcelo.
Nos últimos anos, treinava cerca de quatro horas por dia e faltar ao treino era proibido, pois ela adorava o que fazia. Com amigos, sempre alegre e companheira, gostava de ir para as festas nos clube da cidade e paquerar também pela internet.
Conquistou sua primeira medalha na ginástica aos 4 anos e meio, na cidade de Itajubá, onde morava. Ao mudar-se para Pindamonhangaba, continuou treinando e representou a cidade nos anos de 1996, 1997 e 1998, participando de competições como Jogos Regionais, Jogos Abertos do Interior, competições regionais, entre outras, sempre conquistando ótimas colocações.
Em 1999, a atleta começou a treinar na academia Flik Flak, com os técnicos Renata e Marioto, em Taubaté, que antes funcionava no Sesi e hoje funciona no Sport Clube Taubaté. Defendeu a cidade de Taubaté até o ano de 2002. No dia 13 de abril de 1999, Lígia Maria caiu durante um treino e fraturou o braço esquerdo, foi operada e ficou afastada dos treinos por 2 meses, na ocasião os médicos afirmaram que ela só voltaria a treinar depois de um ano e meio. Mas, com muita dedicação e disciplina, nos Jogos Regionais de 1999, ela participou da competição na trave, aparelho que exigia menor movimento dos braços.

Acidente

A atleta Lígia Maria Ferreira da Fonseca, sofreu um acidente no dia 4 de dezembro de 2002, quando treinava na academia Flik Flak, em Taubaté, para uma competição nacional de ginástica olímpica na cidade de Brasília. O acidente aconteceu nas paralelas assimétricas. Após a queda,  Lígia foi socorrida e levada ao hospital Santa Isabel, ficando na UTI até o dia 27 de dezembro, quando foi transferida para a UTI do Hospital das Clínicas de São Paulo, onde foi muito bem recebida, permanecendo lá, até o dia 27 de novembro de 2003. Seu quadro é de tetraplegia, já que fraturou a primeira e a quarta vértebra, tendo assim que respirar com a ajuda de aparelho.
Enquanto Lígia estava no hospital em São Paulo, todos os esforços foram feitos para trazê-la para casa, já que ela acabava ficando muito sozinha. Com o auxílio da Secretaria Estadual de Saúde, que locou o aparelho respirador, e muitas doações, a atleta foi trazida de volta pra casa. Mas, agora precisamos fazer com que ela tenha uma boa qualidade de vida. Portanto, contamos com sua doação.

Em casa

Com o auxílio de uma terapeuta ocupacional, Lígia tem realizado aulas de pinturas. Com certa dificuldade, ela pinta os quadros com a boca. Com o auxílio da professora tem  produzido coisas lindas, quadros que mostram, claramente, sua determinação.
Recentemente, esteve em Brasília, no hospital Sarah Kubitschek, realizando uma série de exames e apresentando muito sobre lesões medulares. Para ela, e para sua mãe Marta, foi uma grande conquista, pois aprenderam muitas coisas que estão melhorando a vida da Lígia. Umas das coisas que tomaram conhecimento no hospital e que tem ajudado muito na qualidade de vida da Lígia é sobre o transporte, onde o aparelho é ligado a uma bateria de carro e ela pode ser transportada de carro, podendo assim se locomover com mais facilidade, sem ter que alugar sempre uma ambulância, o que gera custo pra família. Essa locomoção dá pra Lígia melhor qualidade de vida, pois deixa de ficar só em casa.
A luta agora é para conseguir um carro adaptado pra ela, pois o transporte ainda é muito difícil, já que ela tem que ser colocada dentro do carro e depois colocada na cadeira. Se tivesse um carro adaptado ela poderia ser transportada direto na cadeira.
Muito ainda temos a aprender e com a ajuda de todos sabemos que vamos conseguir dar o melhor pra Lígia, pois determinação é o que não falta a ela.

 

 

 

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